domingo, 6 de julho de 2014

Chá de marapuama – Benefícios e propriedades



Com o nome científico de Ptychopetalum uncinatum, a planta marapuama é originária da floresta amazônica e, embora desconhecida por boa parte da população brasileira, é utilizada há muitos anos pelos índios, que descobriram seu potencial medicinal de grande eficiência e a utilizam para diversas finalidades. É comum encontrar seus arbustos espalhados pelo país, em especial na região Norte, identificando-a por suas pequenas flores brancas de perfume penetrante e forte. Regionalmente a marapuama pode ser conhecida como muiratã, muirapuama, pau-homem e liriosma.

Princípios ativos

A planta marapuama possui muitos ácidos em sua composição, como lignocerico, araquídico, behenico e campesterol, além de alcalóides, óleos essenciais, fitoesteróis e éter.

Propriedades e benefícios

As principais propriedades da planta marapuama são antidisentéricas, antirreumáticas, relaxantes, tônicas, vermífugas e afrodisíacas. No entanto, os benefícios que ela pode proporcionar para o organismo de quem a consome são vários, como:
  • Reduzir a fadiga e o estresse;
  • Aumentar a libido;
  • Melhorar a circulação sanguínea;
  • Estimular o bom funcionamento da memória;
  • Auxilia no tratamento de depressão;
  • Trata disfunções intestinais;
  • Reduz a impotência sexual;
  • Elimina a fraqueza;
  • Elimina os vermes que possam estar no organismo;
  • Diminui a celulite e o inchaço;
  • Reduz a queda de cabelo;
  • Auxilia o tratamento de reumatismo;
  • Evita e trata a disenteria;
  • Previne o aparecimento de gripes e resfriados;
  • Aumenta a energia do indivíduo;
  • Fortalece a musculatura;
  • Age contra a debilidade causada por algumas doenças;
  • Auxilia no tratamento de artrose;
  • Ameniza problemas cardíacos.

Efeitos colaterais e contraindicações

Embora possua muitos benefícios comprovados, a planta marapuama também possui alguns registros de possíveis efeitos colaterais, como ejaculação precoce, palpitações e mãos trêmulas.
Seu uso é contraindicado para gestantes, lactantes, indivíduos com sofram de hipertensão e distúrbios cardíacos.
Antes de iniciar qualquer tratamento – seja ele farmacêutico ou natural – busque orientação médica e siga a posologia que lhe for recomendada. A manutenção de sua saúde sempre deverá ser acompanhada por um bom profissional.

Modo de preparo

Você encontrará em farmácias e lojas de produtos naturais as cascas picadas e secas da marapuama. Leve ao fogo duas colheres de sopa das cascas, juntamente com um litro de água. Deixe ferver por 20 minutos, então tampe e aguarde amornar. Quando a temperatura estiver ideal para consumo, coe e beba o chá de marapuama entre duas e três vezes por dia.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Síndrome do ovário policístico

 

 DUVIDAS FREQUENTES

PREVENÇÃO NATURAL

Os ovários são dois órgãos, um de cada lado do útero, responsáveis pela produção dos hormônios sexuais femininos e por acolher os óvulos que a mulher traz consigo desde o ventre materno. Entre 20% e 30% das mulheres podem desenvolver cistos nos ovários, isto é, pequenas bolsas que contêm material líquido ou semi-sólido. São os ovários policísticos, que normalmente não têm importância fisiológica, mas que em torno de 10% estão associados a alguns sintomas. Os outros casos são assintomáticos.
A diferença entre cisto no ovário e ovário policístico está no tamanho e no número de cistos.
A síndrome acomete principalmente mulheres entre 30 e 40 anos e o diagnóstico tornou-se mais preciso com a popularização do exame de ultra-som.
Sintomas
* Alterações menstruais – As menstruações são espaçadas. Em geral, mulher menstrua apenas poucas vezes por ano;
* Hirsutismo – Aumento dos pêlos no rosto, seios e abdômen;
* Obesidade –Ganho significativo de peso piora a síndrome;
* Acne – Em virtude da maior produção de material oleoso pelas glândulas sebáceas;
* Infertilidade.
Causas
Não foi estabelecida ainda a causa específica da síndrome dos ovários policísticos. Sabe-se que 50% das mulheres com essa síndrome têm hiperinsulinismo e o restante apresenta problemas no hipotálamo, na hipófise, nas supra-renais e produz maior quantidade de hormônios masculinos.
Tratamento
Como se trata de uma doença crônica, o tratamento é sintomático.
Mocinhas de 15 ou 16 anos, obesas, com pelos no rosto e no corpo e acne precisam emagrecer. Às vezes, só a perda de peso ajuda a reverter o quadro. Se não forem obesas, a atenção se volta para o controle da produção de hormônios masculinos, o que se consegue por meio de pílulas anticoncepcionais. Essa medicação atua também na unidade pilossebácea reduzindo a produção de sebo e o crescimento dos pelos.
Os casos de infertilidade respondem bem ao clomifeno, um indutor da ovulação. Se isso não acontecer, pode-se estimular os ovários com gonadotrofinas. Atualmente, é possível, ainda, fazer a cauterização por laparoscopia.
Recomendações
* Consulte regularmente seu ginecologista. Não deixe de fazer o exame ginecológico e outros que ele possa indicar;
* Não se descuide. Mulheres com ovário policístico correm maior risco de desenvolver problemas cardiovasculares na menopausa;
* Controle seu peso. A obesidade agrava os sintomas da síndrome do ovário policístico.

 

Ovários Policísticos

A síndrome dos ovários policísticos é uma doença caracterizada pela menstruação irregular, pela alta produção do hormônio masculino – testosterona – e pela presença de micro cistos nos ovários.
A causa da doença é desconhecida. Atinge entre 7% e 10% das mulheres no mundo, independente da idade.

Sintomas

A falta crônica de ovulação ou a deficiência dela é o principal sinal da síndrome.
Em conjunto, outros sintomas podem ajudar a detectar essa doença, como:
  • Atrasos na menstruação (desde a primeira ocorrência do fluxo);
  • Aumento de pelos no rosto, seios e abdômen;
  • Obesidade;
  • Acne.
Em casos mais graves, pode predispor o desenvolvimento de diabetes, doenças cardiovasculares, infertilidade e câncer do endométrio.

Diagnósticos

Para realizar o diagnóstico da síndrome dos ovários policísticos são necessários o exame clínico, o ultrassom ginecológico e exames laboratoriais.
Através do ultrassom, a doença é percebida pelo aparecimento de muitos folículos ao mesmo tempo na superfície de cada ovário. Esse ultrassom deve ser feito entre o terceiro e o quinto dia do ciclo menstrual. Não sendo a mulher virgem, deve-se dar preferência à técnica de ultrassom transvaginal.
É importante definir que esses resultados não se aplicam a mulheres que estejam tomando pílula anticoncepcional. Se houver um folículo dominante ou um corpo lúteo, é importante repetir o ultrassom em outro ciclo menstrual para realizar o diagnóstico corretamente.
Mulheres que apresentam apenas sinais de ovários policísticos ao ultrassom sem desordens de ovulação ou hiperandrogenismo não devem ser consideradas como portadoras da síndrome dos ovários policísticos.

A síndrome de ovário policístico (SOP) é uma doença causada pelo desequilíbrio dos hormônios na mulher. Ela pode alterar o ciclo menstrual, causar problemas de pele e ocasionar pequenos cistos nos ovários que por fim podem gerar dificuldades para engravidar entre outros problemas, porém algumas vezes pode ser assintomática.  As mulheres descobrem a síndrome entre 20 e 30 anos de idade, mas os primeiros sintomas aparecem logo nos primeiros ciclos menstruais ainda na adolescência. Pacientes que apresentam a doença normalmente têm antecedentes da mesma enfermidade em parentes próximos, como mãe e irmãs, o que configura uma pré-disposição genética ao desequilíbrio hormonal e suas consequências.
O médico algumas vezes já consegue diagnosticar a SOP através da história e do exame físico, porém existem diversos exames que auxiliam no diagnóstico da síndrome. Pela ecografia e laparoscopia pélvica é possível observar a dilatação do clitóris e dos ovários. O exame de sangue auxilia na verificação dos níveis de hormônios como estrogênio, folículo estimulante (FSH), luteinizante (LH), testosterona, tireoide e prolactina. A SOP pode contribuir para o surgimento de muitas doenças também como: Diabetes, alterações do colesterol, aumento do peso e da pressão arterial podendo até causar câncer de útero se não for adequadamente tratada.
Se você faz parte do grupo de risco da doença ou sente algum tipo de desconforto ginecológico, procure o seu médico para realizar os exames necessários. A síndrome dos ovários policísticos tem tratamento e, quanto antes ele for iniciado, menores são as chances de a doença causar danos graves.

A síndrome dos ovários policísticos é um distúrbio endócrino que provoca alteração dos níveis hormonais. Essa alteração dos níveis hormonais leva à formação dos cistos nos ovários que fazem com que eles aumentem de tamanho. A mulher também passa a produzir mais hormônios masculinos que podem causar sintomas como aumento de pelos e aparecimento de acne. Por toda essa alteração hormonal muitas mulheres que tem SOP apresentam dificuldades para engravidar.
A causa exata da síndrome dos ovários policísticos ainda não é totalmente conhecida, uma das hipóteses é que tenha uma origem genética, pois quando há casos de SOP em parentes próximas como mães e irmãs a chance de desenvolver a doença aumenta. Estudos indicam que a SOP está associada coma resistência à ação da insulina no organismo e aumento desse hormônio na corrente sanguínea é que provocaria o desequilíbrio hormonal que gera a doença.
Para prevenir a síndrome dos ovários policísticos é recomendada uma dieta leve e completa, acompanhada de exercícios físicos. Mulheres que estão acima do peso, têm glicemia, pressão arterial e taxa de colesterol elevadas fazem parte do grupo de risco da doença, por isso precisam se prevenir seguindo uma dieta saudável, praticando exercícios físicos e realizando acompanhamento ginecológico anual.
A SOP é uma doença que pode trazer graves danos à saúde ginecológica da mulher, podendo até mesmo levar à infertilidade. Por isso, assim que apresentar algum sintoma da doença ou se fizer parte do grupo de risco, procure um ginecologista para realizar os exames necessários, sua saúde merece sua atenção.

Tratamentos e Cuidados

TRATAMENTO NATURAL 1 

TRATAMENTO NATURAL 2

TRATAMENTO NATURAL 3

O tratamento da síndrome dos ovários policísticos depende dos sintomas que a mulher apresenta e do que ela pretende. Cabe ao médico e à paciente a avaliação do melhor tratamento, mas para isso é fundamental questionar se a paciente pretende engravidar ou não.
Os principais tratamentos são:
Anticoncepcionais orais- Não havendo desejo de engravidar, grande parte das mulheres se beneficia com tratamento à base de anticoncepcionais orais. A pílula melhora os sintomas de aumento de pelos, aparecimento de espinhas, irregularidade menstrual e cólicas. Não há uma pílula específica para o controle dos sintomas. Existem pílulas que têm um efeito melhor sobre a acne, espinhas e pele oleosa. Mulheres que não podem tomar a pílula se beneficiam de tratamentos à base de progesterona.
Cirurgia- Cada vez mais os métodos cirúrgicos para essa síndrome têm sido abandonados em função da eficiência do tratamento com anticoncepcionais orais.
Antidiabetogênicos orais
- Estando a síndrome dos ovários policísticos associada à resistência insulínica, um dos tratamentos disponíveis é por meio de medicamentos para diabetes.
Dieta e atividade física – Essas pacientes devem ser orientadas em relação à dieta e atividade física, simultaneamente com as medidas terapêuticas.
Indução da ovulação - 
Se a paciente pretende engravidar, o médico lhe recomendará tratamento de indução da ovulação, não sem antes afastar as outras possibilidades de causas de infertilidade. Não se deve fazer esse tratamento em mulheres que não estejam realmente tentando engravidar.



domingo, 29 de junho de 2014

chá de framboesa para fertilidade

4 razões para apostar no chá das folhas da framboesa vermelha e melhorar sua fertilidade

O Chá das folhas da framboesa vermelha é consumido há milhares de anos, desde a época  dos gregos e romanos, e fez fama como uma grande ajuda para melhorar a capacidade reprodutiva.


O chá das folhas da framboesa vermelha se tornou um dos mais populares "chás de ervas para  a fertilidade" por trazer benefícios visíveis e por ser extremamente saboroso. A folha de framboesa vermelha é a folha verde que se encontra na  framboesa. Ela tem sido usada há milhares de anos, começando há muito tempo com os antigos gregos e romanos para curar várias doenças e enfermidades. Ultimamente se tornou um popular tratamento para a fertilidade e pode ajudar com vários problemas durante a gravidez.

Principais motivos para utilizar o chá das folhas da framboesa vermelha

1- Pode ser usado durante todo o ciclo menstrual e não apenas até a ovulação.
2- Age prolongando a fase lútea contribuindo para uma espessura adequada do endométrio.
3- Atua na prevenção de aborto espontâneo
4- Fortalece o útero

Como o chá das folhas da framboesa vermelha pode me ajudar a engravidar ?

Existem alguns benefícios trazidos por esse chá, quando a intenção é engravidar. Diferente da maioria dos chás, ele pode ser tomado durante todo o ciclo e não apenas até a ovulação. Um dos benefícios deste chá é que suas propriedades  reforçam o revestimento do útero e podem ajudar a prolongar a fase lútea do seu ciclo. Muitos dos profissionais de saúde acreditam que o chá de folha da framboesa vermelha pode ajudar a prevenir complicações na gravidez e prevenir o aborto também.

Benefícios, vitaminas e os minerais do chá da folha de framboesa vermelha

A Folha contém diferentes vitaminas e minerais que tornam a concepção mais fácil. Algumas dessas vitaminas e minerais incluem a vitamina E, vitamina C, vitaminas do complexo B, vitamina A, cálcio, ferro, fósforo e potássio, entre outros. Essas vitaminas e minerais ajudam a fortalecer e tonificar o útero, bem como melhorar a sua saúde e bem-estar.

Fácil de fazer

Se você sabe como fazer chá gelado em casa, você provavelmente já sabe como fazer o chá de folha da framboesa vermelha. O chá pode ser encontrado em folhas in natura ou em saquinhos que você pode encontrar a venda até mesmo pela internet. As cápsulas também podem ser uma boa alternativa. No caso de cápsulas, tome uma de manhã e outra a noite até confirmar a gravidez com o beta de sangue.
O chá pode ser tomado de 2 a 3 vezes por dia. No horário de sua preferência.
Quando engravidar, converse com seu médico sobre a continuidade ou não do tratamento com o chá, ele pode trazer alguns benefícios a gravidez, mas é importante seguir a orientação médica.

Tamanho espessura e anatomia - endométrio, útero e ovário



ENDOMÉTRIO:

A última etapa quando se está tentando engravidar, é a fixação e desenvolvimento do óvulo fecundado no endométrio. A espessura mínima para que isso aconteça de forma segura, é a partir de 8mm, qualquer coisa abaixo disso , é insatisfatório.
Quando o endométrio não ultrapassa a espessura de 6 mm, entende-se que o endométrio é fino ou atrófico.

Na maioria dos casos, uma simples reposição de progesterona, consegue resolver a questão e ajudar no espessamento do endométrio. Em casos onde existe um atrofiamento mais severo, alguns outros medicamentos podem ser essenciais. Muitas mulheres que fizeram uso prolongado de anticoncepcionais orais ou injetáveis sofrem com a espessura insatisfatória do endométrio após cessarem a contracepção. Os injetáveis são os que mais afetam o endométrio de um modo geral.

Os contraceptivos impedem que os ovários façam seu trabalho, portanto durante esse período de “descanso”, não existe estímulo hormonal para espessar o endométrio de forma adequada. A tendência é que o endométrio se recupere gradativamente, o que pode levar no mínimo 3 meses. Claro que existem casos isolados em que o endométrio apresenta condições adequadas logo no primeiro ciclo após a parada com os anticoncepcionais, mas são em sua maioria, eventos isolados.

Por isso é importante que ao planejar uma gravidez, os anticoncepcionais sejam retirados no mínimo 3 meses antes de iniciar as tentativas.
Para que a ovulação aconteça, é preciso que o endométrio se encontre com 3 camadas e no mínimo 8mm de espessura. Cerca de 4 dias após a ovulação o endométrio atinge sua maior espessura, e aproximadamente 6 dias após a fecundação , o endométrio se encontra na condição  ideal para a implantação do óvulo fecundado.

Alguns tratamentos, além dos naturais já citados aqui no blog, tem se mostrado muito eficazes e apresentam ótimos resultados inclusive para mulheres que se submetem a técnicas de reprodução assistida. São eles a vitamina E, L-arginina e citrato de sildenafil.
Esses tratamentos são utilizados quando o endométrio fino não responde ao tratamento com estradiol e progesterona.

Viagra supositório (citrato de sildenafil), também conhecido como Viagra vaginal, tem resolvido 70% dos casos em que a espessura endometrial é um problema para a concepção. Ele aumenta e melhora a circulação sanguínea do útero, estimulando o espessamento do endométrio sem prejudicar o ciclo da mulher.

A nossa versão natural do Viagra vaginal, é a bromelinaencontrada no miolo e na casca do abacaxi. A bromelina, de forma natural, melhora a vascularização do útero, permitindo que a progesterona seja melhor aproveitada pelo endométrio, permitindo assim um espessamento adequado.
O melhor tratamento deve ser definido pelo médico, porém nada impede que você deguste de uma boa fatia de abacaxi com miolo no café da manhã após a ovulação para ajudar o endométrio.

ÚTERO:

Um dos órgãos mais importantes que é uma parte do sistema reprodutor feminino é o útero. Esta é a parte principal do sistema reprodutor feminino que é o local de implantação eo crescimento do óvulo fertilizado. Este é o local onde o feto, eventualmente, se desenvolve em um bebé. No entanto, isto é, durante o tempo de gravidez, que o tamanho do útero aumenta muitas pregas quando comparado com o seu tamanho normal.
A avaliação para verificar se uma mulher tem um útero normal e ovários é fundamental saber se ou não a mulher tem ou terá problemas significativos ginecológicas. Além disso, este atua como um grande indicador da saúde da mulher. Diz-se que o conhecimento sobre o tamanho do útero ajuda a possivelmente prever a ocorrência e taxa de desenvolvimento de condições como miomas.
Qual é o tamanho do útero normal?
Existem três dimensões do útero que são normalmente avaliados para ajudar a determinar o tamanho do útero. Estes incluem o comprimento do útero, o que é medido a partir do fundo (do ponto mais alto do centro do útero) até que a abertura externa. O comprimento pode também ser calculado a partir da secção ântero-posterior, com o comprimento máximo da secção sagital médio nesta direção. A largura do útero é medido por estimar a leitura máxima obtida na secção transversal do fundo.
O tamanho das alterações do útero, dependendo da idade e condição hormonal da mulher. Antes de a menina atinge sua adolescência ou puberdade, o tamanho do útero normal em mm comprimento é de cerca de 35mm. O diâmetro ântero-posterior, neste momento é dito para ser cerca de 10 milímetros. Quando a menina atinge a puberdade, em seguida, devido ao aumento nas secreções hormonais, o útero ganha sua aparência em forma de pêra próprio e as suas dimensões aumentam também. O tamanho normal do útero em cm é dito ser 8cm x 6 cm x 4 cm. O volume do útero é bastante variante na natureza e flutua entre 75cc e 200cc. O útero pesa cerca de 100 a 200 gramas e, em média, pode ser dito para ser o tamanho do punho da mulher.
Tamanho anormal do Útero
O tamanho do útero pode ser adversamente afetada e pode tornar-se significativamente menor, se houver espessamento do útero forro. Neste caso, por menor, isto significa que o volume do útero diminui, como o tamanho do lúmen diminui devido a tumores na parede do músculo. O tamanho do útero também diminui quando há prolapso útero ou um útero descartado. Por outro lado, pode haver uma condição em que o tamanho do útero é mais do que o usual, devido à presença de dois útero, que também é conhecido como útero duplo.
O útero é capaz de ampliar a muitas vezes o seu tamanho natural durante a gravidez. Um útero alargada, pode no entanto ser um sinal de fibromiomas ou cistos, especialmente quando visto em mulheres na menopausa, que é o tempo quando o útero é suposto realmente diminuir de tamanho um pouco devido à cessação das secreções hormonais e o início da menopausa. Há muitos sintomas útero aumentado que podem ajudar na identificação esta condição, no mínimo, de modo que ele pode ser diagnosticada e tratada o mais rapidamente possível.
O útero é um órgão fibromuscular, ímpar, oco, em forma de pêra invertida, localizado no plano sagital mediano da cavidade pélvica (pelve verdadeira). Recebe as tubas uterinas na região mais abaulada (cranial) e continua-se, inferiormente, com a vagina, com a qual forma usualmente um ângulo de 90 graus. Apresenta paredes espessas, formadas principalmente por fibras musculares lisas (miométrio), sendo a parte interna revestida por mucosa (endométrio) e a externa pelo peritônio (perimétrio). Este último é extremamente delgado, de tal maneira que a sua tonalidade avermelhada é decorrente da visibilização, por transparência, de sua musculatura.


O útero localiza-se sobre a vagina, entre a bexiga urinária e o reto. Na mulher jovem e nulípara, o mais freqüente é o útero inclinar-se parcialmente sobre a bexiga (anteversoflexão).


Além disso, o útero pode variar de forma, tamanho, localização e estrutura, de acordo com a idade, a paridade, o estado gravídico e a estimulação hormonal. Suas dimensões, na mulher adulta, variam de tal modo que o comprimento pode oscilar de 6 a 9 cm e a profundidade ou espessura, entre 2 a 3 cm. O peso do útero varia de 25 a 90 g. Durante o menacme, na nulípara, as dimensões do útero são menores e nas multíparas, podem ser maiores. Após a menopausa ocorre redução de dimensões, principalmente do corpo do útero.
Partes do útero
Morfológica e funcionalmente podem ser identificadas três porções: o corpo do útero, que compreende os dois terços superiores do órgão e que aparece no sentido ântero-posterior; o istmo do útero, porção mais estreita, de forma cilíndrica, mais inferior; ecolo do útero (também denominada de cérvice), que se une à vagina, na qual está em parte incluído. A porção intravaginal do colo do útero também é conhecida como portio vaginalis.


A abertura do útero na vagina é chamada de óstio do útero. A região em forma de cúpula do corpo uterino acima e entre os óstios tubários é o fundo do útero. No menacme, o corpo do útero representa dois terços de seu volume total, sendo uma estrutura eminentemente muscular. No seu centro observa-se uma cavidade achatada de frente para trás, que, em cortes frontal e longitudinal, apresenta perfil triangular, de base superior, em cujos ângulos desembocam as tubas uterinas. A cavidade uterina tem comprimento de 6 a 7 cm. Abaixo, a cavidade uterina se estreita na região do istmo e alarga-se ligeiramente junto ao colo do útero.
O corpo do útero tem uma cavidade virtual (cavidade do útero), de forma triangular, que se afunila gradualmente à medida que se aproxima do istmo. Em secção sagital dessa cavidade observa-se estreitamento dessa região em virtude das paredes uterinas anterior e posterior estarem quase em contato. Alterações traumáticas após procedimentos cirúrgicos intempestivos ou processos infecciosos podem levar a destruição da camada de revestimento dessa cavidade (endométrio), acarretando na formação de sinéquias, que são, em alguns casos, responsáveis por infertilidade ou amenorréia.
O istmo do útero, é uma porção estreita que tem cerca de 1 cm ou menos de comprimento. Essa pequena região é mal delimitada e se situa entre o colo e o corpo do útero. No final da gestação, essa área tem suas dimensões consideravelmente aumentadas, sendo denominada “segmento inferior”, e adquire importância funcional durante o trabalho de parto.
O colo do útero estende-se póstero-inferiormente e apresenta forma cilíndrica, com comprimento variável entre 2,5 e 3 cm. Em sua extremidade superior tem continuidade com o istmo do útero. A extremidade inferior, cônica, termina fazendo protrusão na porção superior da vagina (porção vaginal do colo).


COLO DO ÚTERO
Apesar de ser uma parte do útero, as suas características anatômicas, funcionais, histológicas e patológicas tornam o colo do útero de grande importância, e alguns autores o estudam como órgão à parte que se modifica no decorrer da vida. Assim como o corpo do útero, acha-se tunelizado no centro, formando o canal do colo do útero (canal cervical), que tem forma cilíndrica e promove a comunicação da cavidade endometrial com a vaginal.



Pela posição anatômica o colo do útero pode ser dividido em duas regiões: 1ª porção supravaginal do colo (apresenta maior quantidade de fibras musculares lisas) e 2ª porção vaginal do colo (apresenta maior concentração de tecido conjuntivo).
Porção supravaginal do colo - Porção que está em comunicação com o istmo do útero e fica mergulhada no tecido pélvico subperitoneal. Nela fixa-se o retinaculum uterie, lateralmente, a cerca de 5 cm, localiza-se o intercruzamento do ureter com a artéria uterina.
Porção vaginal do colo ou portio vaginalis - É a região visibilizada durante o exame especular.
O colo do útero estende-se do óstio externo ao óstio interno, sendo no seu interior percorrido pelo canal do colo do útero (cervical) que tem relevo papilar. Na parede do canal cervical encontram-se inúmeras pregas transversais e canais laterais que são ramificações dessas pregas.


Esses canais laterais são erroneamente denominados “glândulas cervicais”, as quais penetram na intimidade da musculatura lisa. O revestimento do canal cervical (endocévice), assim como das pregas e suas ramificações, está constituído por epitélio simples colunar que secreta muco relativamente espesso, hialino, viscoso, chamado muco cervical, o qual se acumula no canal e pode ser exteriorizado para a vagina.


A porção do colo do útero que se estende do óstio do útero (externo) ao fórnice da vagina é denominada ectocérvice e está revestida por epitélio estratificado escamoso (pavimentoso) não queratinizado.


O orifício cervical externo (óstio do útero) apresenta morfologia distinta segundo a paridade da mulher: nas nulíparas o formato é puntiforme, e nas multíparas pode ter forma circular, ser ovulado ou de fenda transversa, conforme a ruptura decorrente do trabalho de parto.
Na dependência de estímulos hormonais, endógenos ou exógenos (recém-nascida, pré-púbere, menarca, menacme, menopausa, reposição hormonal, contraceptivos orais, gravidez), os epitélios que revestem a ectocérvice, bem como a junção desses epitélios – junção escamo-colunar -, apresentam variações topográficas decorrentes do estímulo hormonal. Cabe ressaltar que ectocévice não é sinônimo de epitélio estratificado escamoso, nem endocévice é de epitélio simples colunar. Na maturidade sexual, é freqüente situar-se, essa junção, por fora do canal cervical, formando a eversão ou ectopia, chamada clinicamente de mácula rubra durante o exame especular. No climatério, a junção escamo-colunar se faz no interior do canal cervical.


OVÁRIO:

ANATOMIA 


Os ovários são órgãos pares que, na mulher adulta, apresentam a forma de amêndoa, localizados na cavidade pélvica, lateralmente ao corpo do útero. Estão presos na porção posterior do ligamento largo do útero pelo mesovário, sendo caudais às tubas uterinas. O mesovário é uma dobra da folha posterior do ligamento largo que se prende ao ovário, de tal maneira que o ovário não está envolto e nem revestido por peritônio. O volume ovariano sofre influência hormonal, apresentando volume médio de 4,2 cm3 na puberdade; 9,8 cm3 na menacme e 5,8 cm3 na pós-menopausa. Seus diâmetros na mulher adulta são: 2,5 - 3,0 cm de comprimento; 1,5-3,0 cm de largura e 0,5-1,5 cm de espessura. Pesa de 2 a 3,5 gramas. 

O suprimento sangüíneo é duplo, por meio da artéria ovárica (parte abdominal da aorta), que passa pelo ligamento infundibulopélvico, e por um ramo da artéria uterina(ramo da artéria ilíaca interna). Estas duas artérias se anastomosam e nutrem os ovários.

Drenagem sanguínea: as veias emergem do hilo do ovário em forma de plexos (o plexo pampiniforme). A veia ovárica é formada por este plexo, e deixa o hilo em companhia da artéria ovárica; drena para a veia cava inferior.

Nervos: derivados dos plexos hipogástrico ou pélvico e ovárico.
Mulheres se submetem a seu ciclo de menstruação, uma vez que cruzar o ponto de apoio da puberdade. O ciclo menstrual ocorre todos os meses, em que o ovário libera os ovos que viajam através da trompa de Falópio, à espera de fertilização por um espermatozóide. Quando isso não acontece, o ovo é derramado, juntamente com o revestimento endometrial a cada mês. Assim, resultando no ciclo de menstruação ou períodos. Os ovários contêm suprimento infinito de ovos que se esgotam após a menopausa. Os ovários são, por conseguinte, a parte mais importante do sistema reprodutivo. Sem a fertilização dos ovários, conceber um bebê não teria sido possível. No entanto, o tamanho do ovário nem sempre é um motivo de preocupação para problemas de infertilidade.
Localização
Os ovários estão localizados em cada lado do útero. Eles estão localizados na região da fossa de ovário na parede lateral da pelve. Esta região fossa de ovário está presente abaixo da artéria ilíaca externa e do lado oposto do ureter e da artéria ilíaca interna. Ligamentos do ovário ajudar a conectar os ovários à camada exterior do útero.
Função
A função dos ovários é liberar um óvulo a cada ciclo menstrual e produzir dois hormônios importantes. Estes depósitos de ovos contêm 200.000 ovos desde o tempo do nascimento de uma criança do sexo feminino. Com a maturidade, os ovos amadurecem e são liberados pelos ovários para a fertilização. Os ovos chegam a trompa de Falópio para se fertilizado pelo espermatozóide. Se não ocorrer fertilização, ele é descarregado sob a forma de sangue através da vagina, formando o ciclo menstrual. Esses hormônios incluem estrogênio e progesterona. O hormônio estrogênio é muito importante no desenvolvimento das características sexuais femininos, a maturação dos órgãos reprodutivos, tais como os seios. A progesterona ajuda na preparação do útero para a gravidez e manter o endométrio em estado saudável. Os dois ovários ter chances de liberar um óvulo a cada mês. No caso, uma paragem do funcionamento dos ovários ou é removido, o outro irá continuar a fornecer ovo para cada ciclo de menstruação.
Tamanho normal
O tamanho médio dos ovários é aproximadamente do tamanho de uma oliva grego. Pode-se determinar o tamanho normal de um ovário ultra-sons. Vamos dar uma olhada no tamanho do ovário de acordo com escalas de medição diferentes.
Em cm
3 cm x 1,5 cm x 1,5 cm.
Em mm
30 mm x 15 mm x 15 mm.
Em cc
4,5 centímetros cúbicos.
Condições que afetam o tamanho dos ovários
Existem muitas doenças ovarianas como cânceres de ovário e cistos ovarianos que podem causar o tamanho do ovário a aumentar. Um cisto no ovário pode causar o tamanho do ovário a aumentar até 6 polegadas de diâmetro. O tamanho do ovário pode aumentar se as mulheres sofre de corpus luteum cisto, cisto folicular, cisto hemorrágico ou cistos dermóides. Aumento no tamanho dos ovários devido a síndrome do ovário policístico, múltiplos pólipos, etc, podem levar a complicações na gravidez e abortos.
Seus ovários parecem nozes pequenas que são cerca de uma polegada de distância do útero. Antes da ovulação, coleta de líquido ocorre em torno do ovo em desenvolvimento. Este fluido é visível na superfície do ovário. O ovo, juntamente com fluido e hormona de células produtoras é chamado um folículo. O rebentamento superfície do ovário abre durante a ovulação e que o ovo é levado para o folículo pelo fluido. O ovário logo cura e um bolso celular cor amarela aparece chamado de corpo lúteo. Este corpo lúteo produz progesterona, que vai desaparecer se não ocorrer uma gravidez. Uma vez que a mulher atinge a menopausa, o tamanho dos ovários diminui com o tamanho de uma amêndoa.


sexta-feira, 20 de junho de 2014

METFORMINA (para oque serve)

 

 Metformina Emagrece?


A Metformina emagrece porque reduz o apetite por controlar e manter constantes o nível de açúcar do sangue, mas este não é um medicamento para emagrecer.
A metformina é um medicamento usado para controlar o diabetes tipo 2 e algumas vezes pode ser indicada no tratamento de alguns casos de obesidade, especialmente com grande depósito de gordura abdominal, situação que normalmente gera resistência a insulina.
A metformina é um medicamento da classe dos hipoglicemiantes orais e deve ser ingerido de acordo com a prescrição médica e com doses ajustadas pelo médico, especialmente em casos de obesidade abdominal com resistência à insulina.
A redução da ingestão de calorias, nos casos de excesso de peso, e açúcar da dieta, nos casos de obesidade e diabetes, é muito importante para o resultado do tratamento mesmo tomando a metformina, assim como os controles de glicemia habituais na diabetes. 
Todo medicamento tem efeitos colaterais e contra-indicações e por isso deve ser ingerido apenas sob prescrição médica considerando os riscos e benefícios da sua toma.

Metformina para restabelecer a ovulação

A metformina embora seja inicialmente um medicamento desenvolvido para o tratamento da diabetes tipo 2, também é utilizada para tratar mulheres que sofrem de SOP e restabelecer a ovulação naturalmente. Descubra como a Metformina pode ajudar na concepção, ajudando a regular a sua ovulação e ciclos menstruais.


A metformina regula os ciclos

Pessoas que sofrem com a SOP, fabricam mais  insulina e a metformina é utilizada justamente para tratar essa condição, a fim de regular o ciclo menstrual de uma mulher. É de conhecimento comum que a SOP pode causar uma quantidade excessiva de andrógeno, ou hormônios masculinos no corpo. 

A metformina é capaz de ajudar a diminuir esse nível de hormônios masculinos e com isso retomar os ciclos de ovulação normais. Embora muitos médicos recomendem o indutor antes do uso da metformina, o ideal é que a metformina seja uma primeira opção. O indutor só deve ser prescrito se a metformina não produzir o efeito esperado.

Metformina e SOP

Metformina tem provado ser uma droga muito popular, segura e eficaz para o tratamento de doentes com diabetes, mas também para as mulheres que têm dificuldade de manter a insulina trabalhando normalmente e baixar os níveis de açúcar no sangue. Mulheres com sobrepeso e mulheres com peso normal podem se beneficiar do uso da metformina se foram elas, portadoras de SOP. 

Mulheres com Ovários Policísticos apresentam níveis elevados de insulina, a Metformina pode ajudar a trazer os níveis de volta ao normal. Uma vez que os níveis de insulina estão de volta ao normal, os hormônios masculinos (também conhecido como andrógenos) também voltam ao normal. Uma vez que os níveis excessivos de hormônios masculinos estão de volta ao normal, o organismo da mulher volta a trabalhar normalmente. Isto significa que a metformina promove um ajuste hormonal natural, e dessa forma a ovulação volta a acontecer normalmente.

Metformina ajuda a ovular?

Algumas mulheres podem sentir a diferença logo nas primeiras semanas de uso da metformina. É claro que cada mulher é diferente, e a metformina não funciona para todas, mas garante bons resultados para a maioria.

De forma que é seguro afirmar que a metformina age regulando os hormônios e a metformina ajuda a restabelecer a ovulação.

Os efeitos secundários do uso  de metformina

Se você tem SOP, se trata com anticoncepcional e está procurando outra opção, pergunte ao seu médico se Metformina pode ser uma boa escolha para você.

A metformina tem alguns efeitos colaterais principalmente estomacais e gastrointestinal, de modo que é importante informar. Nos primeiros dias de uso, algumas mulheres sentem enjoo e ou diarreia, mas normalmente os sintomas somem quando o organismo se acostuma com o uso do medicamento. De forma que é importante perseverar no tratamento principalmente nos primeiros dias. 
Se acaso se sentir tontura ou fraqueza excessiva, converse com seu médico para ajustar a quantidade utilizada.

Jamais se auto medique, procure um médico para avaliar a necessidade do tratamento. Apenas mulheres com SOP, ovários policísticos que apresentem resistência a insulina ou diabetes devem utilizar metformina para restabelecer a ovulação.

terça-feira, 17 de junho de 2014

MIOMAS PARTE I (miomas e fertilidade)



Mioma: saiba quando este mal prejudica sua fertilidade
Fatores associados podem ser os responsáveis pela dificuldade de engravidar

Quando o mioma reduz a chance de engravidar? 

Uma das principais queixas que atendemos em nossa Clínica é a dificuldade de engravidar associada à presença de um mioma. O motivo é simples: por ser frequente em mulheres com mais de 30 anos de idade, não é incomum encontrar nódulos de mioma em pacientes com infertilidade ou abortamentos de repetição. Para se ter ideia, estima-se que aproximadamente metade das mulheres do mundo sejam portadoras de miomas. Assim, será que estes miomas são os únicos responsáveis por essa dificuldade de engravidar? Em uma grande parte dos casais, a resposta é não. 
Primeiramente, é importante ressaltar que o mioma é um tumor benigno - ou seja, não se transforma em câncer - e que acomete mulheres que têm em geral entre 30 e 50 anos de idade, sendo o principal responsável pelas cirurgias para retirada do útero. O principal sintoma do mioma é o aumento do fluxo menstrual, ou seja, sangramentos mais intensos e mais duradouros que o habitual. 
Apesar de comum, o mioma uterino é responsável único por apenas 3% de todos os casos de infertilidade
No entanto, apesar de comum, o mioma uterino é responsável único por apenas 3% de todos os casos de infertilidade. Ou seja, na grande maioria das vezes, a sua presença não impede ou atrapalha a gestação. 

Quais tipos de mioma dificultam engravidar?

Antes de mais nada, é importante entendermos que o útero tem formato de pera e sua cavidade interna, o endométrio, é o local onde ocorre o crescimento do bebê. Os miomas que comprovadamente reduzem a chance de gestação são os chamados submucosos, ou seja, que ocupam a cavidade interna do útero. 
Outro tipo de mioma que também prejudica a fertilidade é aquele que fica na parede do útero (intramural) e que o distorce. Isso acontece com miomas volumosos, ou seja, com diâmetro acima de 4 a 5 cm. Já os miomas que crescem para fora do útero, chamados de subserosos, não costumam atrapalhar a fertilidade, com algumas raras exceções. 

Quando é preciso realizar a retirada do mioma?

A cirurgia está indicada em pacientes com infertilidade e miomas como os descritos acima: localizados na cavidade do útero e/ou maiores de 4 a 5 cm. Outras situações que também devem ser consideradas são: abortamentos de repetição ou sintomas importantes (aumento do abdome e sangramento menstrual intenso). 
A retirada do mioma, ou miomectomia, pode ser realizada através de três tipos de cirurgia: a laparoscopia, a histeroscopia e a laparotomia. As duas primeiras são consideradas minimamente invasivas e são feitas através de câmeras de vídeo e pinças delicadas inseridas por pequenos orifícios na pele ou no útero. Assim, proporcionam uma recuperação mais rápida e com menos complicações. A laparotomia é a técnica tradicional, com uma maior incisão abdominal. A escolha da técnica depende da localização, do número e do tamanho dos miomas, bem como do treinamento do médico e de sua equipe. 
Uma alternativa à cirurgia é a embolização das artérias uterinas. É uma técnica de exceção, mas que pode ser usada nos casos de miomas muito volumosos e numerosos. 
Por fim, como o mioma raramente é a única causa de infertilidade, é essencial também que investiguemos todos os outros possíveis fatores que dificultam a gravidez. Muitos miomas são assintomáticos e não precisam ser tratados. Assim, a avaliação de um especialista é importante para definir a melhor abordagem para o casal.


Mioma não é sinônimo de impedimento para engravidar

“Vou poder engravidar?” Essa é a pergunta mais frequente ouvida pelos ginecologistas logo após o diagnóstico de um mioma uterino. Conhecido também como fibroma, esse tumor benigno originado do crescimento anômalo de células do próprio músculo uterino tem a forma de nódulo e é muito comum na população feminina: pode ser encontrado em 35% das mulheres em idade fértil. Costuma aparecer a partir dos 30 anos, mas tende a regredir com a chegada da menopausa.
A doença é três vezes mais frequente nas mulheres de pele negra. “Elas têm um maior número de miomas, em tamanhos maiores e também costumam ter mais sintomas, além de apresentar a doença em uma idade mais jovem do que as mulheres brancas”, explica o Dr. Mariano Tamura, ginecologista do Einstein e responsável pelo setor de Mioma Uterino da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Além disso, há um fator genético importante no aparecimento do fibroma e, por isso, ele é mais comum em quem tem histórico familiar do problema.
São pouco frequentes os casos em que um mioma atrapalha a fertilidade da mulher. “Entre tantas causas de infertilidade, apenas 4% estão vinculadas a esse tumor”, avalia o Dr. Eduardo Zlotnik, ginecologista do Einstein. Muitas mulheres com miomas engravidam e a gestação transcorre normalmente. “Na maioria das vezes não há prejuízo na gravidez ou risco de abortamento. Mas isso depende de onde está o tumor”, alerta o Dr. Tamura.
Os miomas são classificados de acordo com a localização. Se ele estiver na parte mais interna do útero, junto ao endométrio, é chamado de submucoso. É o menos frequente, mas pode causar sangramentos intensos e prolongados e atrapalhar a implantação do óvulo fecundado. Caso esteja próximo às trompas, pode bloquear o caminho dos espermatozoides.
O tipo mais comum é o intramural, localizado na parede muscular do útero. Costuma apresentar sintomas claros, como cólicas menstruais, fortes sangramentos, sensação de peso no baixo ventre e dores ocasionadas por uma possível compressão dos órgãos próximos ao útero. É o que mais cresce e, por isso, o mais propenso a danificar o órgão reprodutor feminino.
Também na parede uterina, porém junto ao revestimento externo do órgão (chamado de serosa), estão os miomas subserosos. Apresentam menos sintomas, mas, se crescerem demais, podem comprimir intestino e bexiga, causando desconforto e dores abdominais.
Por último, o nódulo pediculado cresce para o lado externo do útero e, em geral, aumenta de tamanho até ficar pendurado por uma pele chamada pedículo, como se fosse uma ponte. Em geral não gera sintomas, mas pode causar desconforto e peso no ventre.

Como identificar

Os sintomas mais comuns são: sangramento intenso durante a menstruação, fortes cólicas, urgência de urinar, dor abaixo do umbigo ou sensação de pressão nessa região e dor durante a relação sexual. No entanto, a ausência de sintomas também é frequente. “Podemos afirmar que metade das mulheres com mioma não sente nada”, destaca o Dr. Zlotnik. A condição costuma ser descoberta por meio de exames clínicos ou de imagem, como a ultrassonografia transvaginal ou a ressonância magnética da pelve.
Ainda não se sabe ao certo o que provoca o aparecimento de um mioma, mas os médicos já reconhecem a estreita relação entre o crescimento do tumor e o aumento nos níveis dos hormônios femininos estrogênio e progesterona. Por isso, durante a gravidez é comum que o mioma aumente de tamanho e na menopausa ele reduza. “Quando ele para de receber hormônio, para de crescer e pode até regredir”, relata o Dr. Eduardo Cordioli, ginecologista do Einstein. O nível mais alto de estrogênio circulante em mulheres obesas também pode predispor ao aparecimento do tumor.

O tratamento


A cirurgia robótica, um avanço no tratamento cirúrgico de diversas doenças, vem sendo utilizada em procedimentos ginecológicos. Confira neste vídeo os benefícios deste método
Em casos graves, por causa do intenso sangramento, a doença pode levar à anemia, que precisa ser tratada, e também pode causar dor. “Se crescer muito rápido, o mioma fica sem oxigênio para se manter e, por isso, pode sofrer necrose e doer”, descreve o Dr. Cordioli.
No entanto, não são todos os casos que precisam de tratamento. “A doença é benigna e, portanto, só será tratada se trouxer prejuízo para a qualidade de vida da paciente. Porém, não existe tratamento sem risco de sequelas ou efeitos colaterais”, afirma o Dr. Tamura.
Para definir a melhor conduta, o médico deve avaliar tamanho e o número de miomas, gravidade dos sintomas, idade e planos futuros da mulher: se ela deseja ter filhos e também se pretende preservar o útero. Se o tratamento não for necessário, os médicos recomendam apenas o monitoramento anual ou semestral do tumor.
Contudo, se a opção for pelo tratamento, existem, ainda, duas frentes: cuidar apenas dos sintomas ou do mioma em si. Para os sintomas geralmente são utilizados suplementos de ferro para os casos de anemia; pílulas anticoncepcionais, anti-inflamatórios, antifibrinolíticos ou dispositivos intrauterinos (DIU) medicados em casos de fluxos menstruais intensos; e medicamentos analgésicos para os caso de dor.
Para combater o tumor as opções são a histerectomia (retirada do útero), a miomectomia (retirada dos miomas) e a embolização (redução dos miomas). Apesar da retirada do útero ser o único tratamento que garante a extinção da doença, os especialistas recomendam prioritariamente as alternativas conservadoras, que procuram manter o órgão e a fertilidade feminina, quando se trata de mulheres que planejam engravidar.
De todas as opções de tratamento disponíveis, a miomectomia é a melhor opção para mulheres que ainda pretendem engravidar
No caso da embolização, um cateter é introduzido por meio de uma artéria e vai por dentro dos vasos até o útero, onde deposita pequenas partículas que reduzem o fluxo de sangue para a região. Com dificuldade para se alimentar, o nódulo diminui o volume em 40 a 60%. Neste caso o útero sobrevive, mas tem prejuízo parcial da circulação. “Segundo os últimos estudos, após esse método, as chances de ocorrer um aborto numa eventual gravidez são de 40%, quando na população geral esse índice é de 15%”, pondera o Dr. Mariano.
Por isso, a cirurgia para extirpar o mioma ainda é o principal tratamento para aquelas mulheres que pretendem ter filhos. A intervenção preserva o útero e a circulação não é prejudicada, reduzindo, assim, os riscos de um futuro aborto. “Hoje, os procedimentos são minimamente invasivos, mas é importante conversar com cada paciente. E pensar na miomectomia como primeira opção para aquelas que desejam ter filhos”, aconselha o Dr. Tamura.
A miomectomia pode ser realizada por laparoscopia (três ou quatro pequenos cortes na região abdominal permitem a inserção de uma microcâmera e dos demais instrumentos, que cortam e retiram o fibroma e dão pontos na parede do útero), indicada geralmente para mulheres com miomas intramurais, subserosos e pediculados; ou, ainda, por histeroscopia, para os fibromas submucosos (o histeroscópio chega ao útero por meio do canal vaginal e realiza a retirada do tumor).
Com a modernização das intervenções cirúrgicas, hoje a recuperação das pacientes é mais rápida, o pós-operatório menos dolorido e o tempo de internação reduzido – entre 24 e 48 horas, de acordo com a opção adotada.

TRATAMENTO NATURAL COM ERVAS (clique aqui)

Mioma pode trazer problema de fertilidade na mulher; entenda

O mioma é um tumor benigno na parede do útero muito comum entre mulheres em idade reprodutiva. Ele pode aumentar as dificuldades para engravidar

O mioma é um tumor benigno na parede do útero muito comum entre mulheres em idade reprodutiva. O fato de ele não ser maligno não significa, no entanto, que não possa ter efeitos negativos. Um deles é aumentar as dificuldades para engravidar. Mas, mesmo que haja relação entre mioma e problemas de fertilidade, são poucos os casos em que ele é o principal fator para a dificuldade de engravidar.

Existem quatro tipos de mioma: subseroso, pediculado, intramural e submucoso. Este último é o que mais comumente leva a problemas de fertilidade. Ele se instala mais perto do endométrio (parede interna do útero), onde o embrião se fixa, e pode afetar a vascularização desse tecido. Isso dificulta a implantação do embrião. Mesmo quando ela acontece, o risco de aborto é maior.

Dependendo da localização, o mioma pode afetar também as trompas e o ovário, dificultando a fecundação. Além disso, dependendo do tamanho, ele pode alterar a anatomia do útero, tornando o ambiente não propício para a implantação do embrião. "Quanto maior o mioma, maior a chance de acontecer um problema mais sério. Mas a relação não é tão direta. Há casos de pacientes que tinham miomas muito grandes e engravidaram", conta Rodrigo Hurtado, especialista em medicina reprodutiva da Clínica Origen, de Belo Horizonte.

Embora aumente as dificuldades para engravidar, o mioma por si só não costuma ser causa de infertilidade. "A capacidade que o mioma tem de afetar a fertilidade não é tão intensa assim. Ele é um fator coadjuvante", afirma o médico.

Diagnóstico e tratamento
O mioma costuma ser assintomático. Quando dá sinais, seus principais sintomas são o sangramento intenso e prolongado no período menstrual, que pode se estender até 15 ou 20 dias, e cólica.

A mulher pode também ter dificuldades para urinar ou evacuar, dependendo da localização e do tamanho dele. Ela pode sentir ainda dores durante o ato sexual.

Em determinados casos, o mioma pode ser sentido por apalpamento do médico durante o exame físico. Ele é confirmado pelo ultrassom ultravaginal.

Nas clínicas de reprodução assistida, a investigação sobre um possível mioma só acontece quando há uma queixa específica da mulher em relação a seus sintomas. "Mas, como o ultrassom é sempre feito no tratamento, ele dificilmente vai passar despercebido", comenta o especialista.

O tratamento do mioma varia. Em alguns casos, não é necessário que ele seja tratado. Se o maior problema for o sangramento, é feito apenas um controle hormonal, com o uso da pílula anticoncepcional, por exemplo. Caso isso não funcione, ou se a mulher quiser engravidar, a outra opção é o tratamento cirúrgico. "A cirurgia é resolutiva. Você tem a opção de retirada do mioma ou do útero inteiro", explica Rodrigo. Na maioria dos casos, não é necessário retirar o útero completamente.

Por ser um fator normalmente coadjuvante ao problema de fertilidade, o tratamento do mioma não significa que a mulher poderá engravidar normalmente. "O tratamento pode melhorar significativamente as chances de gravidez, mas dizer que vai resolver é complicado", diz o médico. Quando há um segundo fator para a infertilidade, em muitos casos a melhor opção é pela reprodução assistida. "Como só uma parte do útero é afetada, não é um problema fazer a técnica quando existe o mioma", explica Rodrigo.


Mitos e verdades sobre mioma

Tumor benigno do tecido muscular do útero, o problema atinge mulheres no período reprodutivo. Você sabe tudo a respeito?



Mioma acomete até 80% das mulheres em idade fértil, mas nem todas desenvolvem quadros complicados
Os médicos não conseguem precisar ainda as causas do aparecimento do mioma, tumor benigno do útero que acomete mulheres em idade fértil – ou seja, dos 16 aos 55 anos, aproximadamente. “Mas existem fatores predisponentes. O problema é mais comum entre mulheres que ainda não tiveram filhos; naquelas cujas familiares (mãe, avó, tia materna) foram diagnosticadas com mioma; mulheres obesas (IMC acima de 30) ou da raça negra”, explica o ginecologista Michel Zelaquett, diretor do Centro de Mioma, em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Os sintomas são facilmente confundidos com outras doenças ou até com alterações do ciclo menstrual. “Sinais como aumento repentino do fluxo menstrual, aumento do volume abdominal sem necessariamente existir ganho de peso, aumento na frequência urinária e dificuldade para engravidar (tentativas que passam de um ano) devem ser investigados”, alerta o especialista.
Tire agora suas dúvidas sobre o problema, entendendo o que é mito e o que é verdade.
Mioma é um problema comum entre as mulheres
Verdade. Acomete até 80% das mulheres em idade fértil. Mas nem todas desenvolvem quadros mais complicados. “Apenas 30% apresentam sintomas e necessitam atenção especial para tratamento”, diz Zelaquett.
Mioma só aparece em mulheres mais velhas
Mito. É mais comum em mulheres a partir dos 35 anos, mas as mais jovens também podem ter.
Mioma pode levar ao câncer
Mito. “Trata-se de um tumor benigno e não se transforma em maligno. Nem existe nada que comprove que o mioma aumente as chances de câncer do útero ou em outros órgãos”, explica o diretor do Centro de Mioma.
Mioma deve ser sempre tratado
Mito. Segundo os especialistas, ele só deve ser tratado quando desenvolve sintomas. Mas é importante o acompanhamento anual – consulta e exames - com um ginecologista.
Mioma leva à infertilidade
Em termos. “Não são todos os tipos, mas alguns podem levar à infertilidade. Entre eles os localizados na cavidade uterina e na parede do útero”, diz Zelaquett.